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19 de Abril de 2024

Com as mudanças impostas pela crise, fique atento aos prós e contras na compra de imóveis

Comprar imóvel é um bom negócio agora? Entre janeiro e dezembro de 2015, foram destinados R$ 75,6 bilhões para aquisição e construção de imóveis, segundo a Abecip

há 8 anos

Com as mudanas impostas pela crise fique atento aos prs e contras na compra de imveis

Se por um lado os bancos públicos reduziram as opções de financiamentos imobiliários, por outro lado o mercado abriu boas oportunidades de compra aos consumidores, seja para morar ou para investir.

Atualmente, há 3,2 mil imóveis novos à venda (em obras ou recém-concluídos) em Manaus e região metropolitana. Há casas e apartamentos para todos os bolsos e condições, de 42m² até 500m², informou a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Amazonas (Ademi), que tem 28 associados no Amazonas.

À frente da Ademi, o empresário Romero Reis elenca os motivos para um bom negócio: ofertas diversificadas, preços competitivos, metro quadrado construído entre os mais barato do País, bem como opção de portabilidade da dívida bancária.

“As construtoras e incorporadoras estão se adequando ao momento de reduzir os lançamentos. Estão privilegiando a venda dos estoques. Temos 3,2 mil imóveis à venda. Se você tem oferta grande e o fato dos bancos oferecerem crédito com juros de 11% a 12% ao ano, compatível com nível da inflação de 2 dígitos, deve-se aproveitar. Outro aspecto importante é a portabilidade de mudar a dívida do banco do financiamento, na medida da sua conveniência”, explicou o empresário.

Vantagens

O Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço (FGTS) agora pode ser usado como entrada para aquisição de imóveis novos, o que antes só valia para abater o saldo devedor do financiamento. Com muitos estoques, as construtoras têm oferecido preços competitivos, descontos, brindes como mobiliário modulado e redução de taxas, como o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), explica o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis no Amazonas (Creci-AM), do Creci, Paulo Mota.

Os bancos privados também entraram na corrida e estão financiando até 80% do bem. “Temos que nos adequar ao mercado atual. Fechou-se uma porta da Caixa devido às facilidades e taxa de juros menores, mas os outros bancos privados começaram a ver uma fatia do mercado”, ressalta Paulo Mota.

Desvantagens

Os saques da poupança, fonte de recursos para o financiamento imobiliário, e a alta no mercado de juros futuros devem elevar as taxas cobradas nos empréstimos para a aquisição de imóveis, segundo a Associação das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). A entidade estima uma queda de 20,6% na concessão de crédito para compra e construção de imóveis neste ano, para R$ 60 bilhões, após forte retração de 33% em 2015.

Para a compra de imóveis usados, a Caixa Econômica agora só está financiando 50% do valor total do bem.

Fique alerta

A aquisição de um imóvel sem a análise do contrato que é assinado é um risco que o comprador não deve correr. De acordo com os advogados Fabricio Posocco e Viviana Callegari, do escritório Posocco & Associados – Advogados e Consultores, o interessado deve evitar a aquisição por impulso. “Não compre o imóvel no dia em que for conhecê-lo.

Lembre-se, as empresas devem fornecer cópias dos contratos para leitura antes de eles serem assinados. O aconselhável é ler atentamente todos os documentos antes de tomar qualquer decisão”, aconselha Viviana.

Caixa muda regras para financiar

Há duas fontes de financiamentos para aquisição e construção de imóveis pela Caixa Econômica: SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) e FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).

Se por um lado reduziu os brasileiros deixaram de aplicar na poupança, diminuindo assim em 33% os financiamentos por meio do SBPE em 2015, cresceram em 30% os financiamentos por meio do FGTS. Isso porque, em maio de 2015, a Caixa Econômica Federal anunciou redução no limite de financiamento para imóveis usados, para priorizar a oferta de crédito habitacional em moradias novas.

O banco detinha, até então, 70% de todos os financiamentos de imóveis no Brasil. A mudança vale apenas para imóveis usados financiados com recursos da poupança – ficam de fora da mudança o crédito para a habitação popular, como o programa Minha Casa Minha Vida, e os financiamentos com recursos do FGTS. Nestas modalidades, não houve alterações, segundo a Caixa.

Esta matéria foi escrita por Cinthia Guimarães e publicada no portal A Crítica. Foto Divulgação/Ademi

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